Ver Em PDF: Inimigos Do Atrito
Sabendo disso, o atrito é a força de contato que atua sempre que dois corpos entram em choque e há tendência ao movimento.
A rampa foi confeccionada por nossa própria equipe, usamos fibra de vidro, cola e tinta e a deixamos com 25 centímetros de altura.
É necessário entender que h corresponde a altura da rampa, enquanto H corresponde a altura da rampa até o chão.
100×(83,6
- 43) ÷ 83,6 = 48,5%
100×(83,6
– 47) ÷ 83,6 = 43,7%
2×√(H.h)
Para h1 de 10cm X= 2×√(76.10) = 55cm
2×√(H.h)
100×(75,6
- 63) ÷ 75,6 = 16,6%
100×(67 - 44) ÷ 67 = 34,3%
Inimigos
do atrito
Secretaria de Educação do Estado da Bahia
Colégio Estadual Professor Edilson Souto Freire
Dias D’Ávila – BA
E-mail: cepesf2cv2019@gmail.com
Professor: Samuel Nunes de Santana
Jose Junio – 2º CV
Larissa Oliveira – 2º
CV
Lohana Cristina – 2º
CV
Resumo: O
objetivo deste relatório é apresentar a força de atrito e a perda de energia,
através de imagens e cálculos.
Palavra-chave:
Experiência, atrito, energia, medidas.
1. INTRODUÇÃO
A historia da energia teve seu inicio com a descoberta do
homem pré-histórico quando passou a fazer fogo com o atrito de pedra e madeira
onde as fagulhas incendiavam a palha seca, a partir de então começou o domínio
do homem sobre a produção de energia para seu próprio benefício.
Outra fase
marcante na história da energia corresponde ao momento em que o homem
passou a utilizar a energia dos animais que domesticava, para realizar os
trabalhos mais pesados, como arar a terra e transportar cargas.
Na 2ª metade do
século XIX inicia-se a utilização das novas fontes de energia – petróleo e
eletricidade – que seriam as responsáveis pelo grande salto no desenvolvimento
da humanidade. Atualmente, e em virtude das mudanças operadas, o homem alcançou
feitos imensuráveis (como por ex. ultrapassar as fronteiras do espaço), e pode
ambicionar alcançar muito mais.
Sabendo disso, o atrito é a força de contato que atua sempre que dois corpos entram em choque e há tendência ao movimento.
Ela está em nosso redor querendo ou não, como por
exemplo, ao empurrar ou puxar um determinado objeto tentando move-lo, a
dificuldade para colocar tal objeto em movimento significa que à força de
atrito, que essa força se opõe ao movimento do objeto que esta sob a ação de
uma força, isso acontece por conta de rugosidade na superfície de contato do
objeto com o solo.
Com base nisso, produzimos 3 experiências e tiramos nossa
própria conclusão sobre como funciona a perda de energia e a força de atrito.
2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Para essa experiência usamos:
1 rampa
1 fita métrica
1 prumo
1 prumo
A rampa foi confeccionada por nossa própria equipe, usamos fibra de vidro, cola e tinta e a deixamos com 25 centímetros de altura.
Com a rampa feita, marcamos diferentes centímetros de
altura na própria rampa e produzimos 3 experiências investigativas e por base
de cálculos descobrimos a perda de energia e a força de atrito em cada uma
delas.
É necessário entender que h corresponde a altura da rampa, enquanto H corresponde a altura da rampa até o chão.
As investigações funcionaram da seguinte maneira:
1° Investigação:
Usamos 3 bolas diferentes, mas todas na mesma altura,
tanto H e h.
2° Investigação:
Para a segunda investigação foi necessário fixar H e
soltar de 3 h de diferentes alturas, h1,h2,h3.
Assim, descobrindo o valor do atrito na rampa
3° Investigação:
A terceira e última experiência investigativa, com a
mesma bolinha da 2° Investigação, fixamos a mesma altura de h, mas diferentes
alturas de H, ou seja, H1, H2, H3.
Dessa forma, veremos o atrito no ar
3. DISCUSSÃO
1° Investigação: Atrito entre as bolinhas
Utilizamos 3 tipos diferentes de bolas (plástico, ferro e
gude) e estabelecemos 70cm da altura H e 25cm da altura h.
Nossa estimativa para ambas bolinhas ao chão é a
seguinte:
2×√(H.h)
2×√(70.25) = 83,6
2×√(70.25) = 83,6
Sendo assim, nossa estimativa é das 3 bolinhas caírem em 83,6
centímetros no chão longe da rampa, porém cada bolinha caiu em lugares
diferentes.
A bolinha de plástico que denominamos de bolinha 1, caiu
à 54cm do chão, a de ferro (bolinha 2) caiu à 43cm e a de gude (bolinha 3) 47
centímetros, todas tiveram muita perda de energia durante a decida na rampa,
para confirmar essa perda basta calcular a força de atrito que estava presente,
é necessário usar o cálculo a seguir:
100×(Xcálculo
- Xreal) ÷ Xcálculo
O resultado da bolinha de plastico chamada de Bolinha 1:
100×(83,6
- 54) ÷ 83,6 = 35,4%
O resultado da bolinha de ferro chamada de Bolinha 2:
O resultado da bolinha de gude chamada de Bolinha 3:
Como resultado da primeira experiência a força de atrito
foi alta, mais do que imaginávamos
Bolinha
|
Atrito
|
B1 (Plastico)
|
35,4%
|
B2 (Ferro)
|
48,5%
|
B3 (Gude)
|
43,7%
|
2° Investigação: Atrito da rampa
Com o H correspondente a 76cm e h1, h2, h3 correspondendo
10cm, 15cm e 25cm respectivamente, prosseguimos com os cálculos para a
estimativa da onde a bolinha cairia:
2×√(H.h)
Para h1 de 10cm X= 2×√(76.10) = 55cm
Para h2 de15cm X=
2×√(76.15) = 67,5cm
Para h3 de 25cm X=
2×√76.25) = 87,2cm
Com os cálculos feitos, posicionamos a rampa e o
resultado foi, a bolinha h1 caiu 33,5 centímetros no chão longe da rampa, a
bolinha h2 caiu 44,4 centímetros e h3 á 59 centímetros.
Por fim, calculamos o atrito da rampa:
100×(Xcálculo
- Xreal) ÷ Xcálculo
O resultado da força de atrito do h1 sendo 10cm:
100×(55 - 33,5) ÷ 55 = 39%
O resultado da força de atrito do h2 sendo 15cm:
100×(67,5 - 44,4) ÷ 67,5 = 34,2%
O resultado da força de atrito do h3 sendo 25cm:
100×(87,2 - 59) ÷ 87,2 = 32,3%
Com o resultado em mãos, a altura com menos perda de
energia e força de atrito foi h3, com 32,3% de atrito, mesmo sendo um número
baixo comparando aos outros cálculos, não é um resultado tão bom.
Altura h
|
Atrito
|
h1 (10cm)
|
39%
|
h2 (15cm)
|
34,2%
|
h3 (25cm)
|
32,3%
|
3° Investigação: Atrito do ar
Para h, colocamos 15 centímetros e estabelecemos 3
alturas diferentes para H. Sendo 95,4cm, 75cm e 46cm, com essas medidas vamos
estudar o atrito do ar, o cálculo para a estimativa da onde a bolinha irá cair
é a mesma das investigações anteriores.
2×√(H.h)
Para H1 de 95,4cm X= 2×√(95,4.15) = 75,6cm
Para H2 de 75cm X= 2×√(75.15) = 67cm
Para H3 de 46cm X= 2×√(46.15) = 52,5cm
Depois de registrar o marco não chão (queda) da bolinha,
percebemos que houve diferença em mudar a altura h para H. Então, calculamos o
atrito do ar:
100×(Xcálculo
- Xreal) ÷ Xcálculo
O resultado da força de atrito do H1 de 95,4cm:
O resultado da força de atrito do H2 de 75cm:
O resultado da força de atrito do H3 de 46cm:
100×(52,5
- 38) ÷ 52,5 = 27,6%
Com parado as etapas anteriores a perda de energia foi
menor nos 3 processos feitos.
Altura H
|
Atrito
|
H1 (95,4cm)
|
16,6%
|
H2 (75cm)
|
27,6%
|
H3 (46cm)
|
33,4%
|
4. CONCLUSÃO
Com o fim da experiência podemos notar que usar bolinhas
de materiais diferentes, mudar as alturas não dão resultados iguais, porém
alguns podem ser bem próximos dos outros.
Notamos que ambas alturas (h e H) sendo a mesma, bolinhas
de materiais diferentes não irão cair no mesmo lugar, cada uma com sua força diferenciada
de atrito;
Houve menos perda de energia com a mudança da altura da
rampa ao chão (H) enquanto a mudança da altura da rampa (h) obteve a maior
perda de energia e a força de atrito com valores bem altos.
Por fim, a experiência foi simples e fácil de fazer,
desde a fabricação da rampa ao resultado final, mas tivemos alguns problemas
que deixaram o atrito ainda maior do que deveria ser, como a rampa apresentar uma
superfície rugosa dificultando todas as bolinhas de descerem mais rápido e
caírem próximo aos cálculos das estimativas feitas. Entretanto, temos a certeza
que a física nunca é exata, mas por meio de cálculos pode ter seu resultado bem
próximo com o real valor, mas nunca igual.
Resumindo, concluímos que quanto mais forte o material
das bolinhas menos atrito acontecem.
E diferentes alturas proporcionam mais tempo das bolinhas
ganharem mais velocidade e a perda de energia constante diminui.
5. Referência
· Toda
matéria
· Wikipédia
· Livro
didático de física
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