CEPESF
2°CV
PROF° Yuri
Misael Araújo
Marco Paulo
David Ferreira
Douglas willian
Eduardo Aníbal
Patrick Santos
Amazônia e a degradação ambiental.
RESUMO:
O desmatamento da Amazônia é um problema conhecido. Para combatê-lo, o Brasil tem uma série de políticas de conservação, sendo o monitoramento por satélite um dos mais importantes. Porém, há um tipo de dano à floresta que acontece de forma praticamente invisível. Os acontecimentos na amazônia mostra que o impacto da degradação florestal pode ser tão perigoso, para plantas e animais, quanto o desmatamento. E esse dano passa quase despercebido pelos satélites.
Segundo os pesquisadores , a influência humana é mais decisiva do que causas naturais nas mudanças sentidas na Amazônia. "Devido ao desmatamento atual, que já cobre quase 20% da Amazônia brasileira, e a degradação florestal que pode estar afetando uma área muito maior, a Amazônia já perdeu de 40% a 50% da sua capacidade de bombear e reciclar a água". O desmatamento da Amazônia aumentou 15% no acumulado de agosto de 2018 a julho de 2019 em comparação com total registrado nos 12 meses anteriores. Os dados são do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), que não é ligado ao governo. A área desmatada nos últimos 12 meses chegou a 5.054 km².
PALAVRAS CHAVE: Amazônia, desmatamento e degradação.
INTRODUÇÃO:
Para entender o assunto de degradação da amazônia é preciso antes diferenciar o desmatamento da degradação. Desmatamento também é chamado de “corte raso”, pois, É quando a floresta é totalmente derrubada, usando métodos como o fogo ou o “correntão”. Já a degradação pode ocorrer por cortes seletivos de madeira ou focos de incêndio. No satélite, quando se vê a área que foi degradada, é possível ver cicatrizes ou manchas, mas a floresta ainda está lá, aparentemente saudável. Mas será que está realmente saudável?Considerando o período entre janeiro e julho, o total da área desmatada foi de 3.348 km². Isso representa uma variação de -0,41% em relação aos mesmos meses de 2018. Mais antes de descobrirmos todas essas coisas, nós vamos descobrir mais sobre as riquezas da amazônia.
DESENVOlVIMENTO:
RIQUEZAS DA AMAZÔNIA:
A Amazônia é quase mítica: um verde e vasto mundo de águas e florestas, onde as copas de árvores imensas escondem o úmido nascimento, reprodução e morte de mais de um-terço das espécies que vivem sobre a Terra.
Os números são igualmente monumentais. A Amazônia é
maior bioma do Brasil: num território de 4,196.943 milhões de km2 (IBGE,2004), crescem 2.500 espécies de árvores (ou um-terço de toda a madeira tropical do mundo) e 30 mil espécies de plantas (das 100 mil da América do Sul).
A bacia amazônica é a maior bacia hidrográfica do mundo: cobre cerca de 6 milhões de km2 e e tem 1.100 afluentes. Seu principal rio, o Amazonas, corta a região para desaguar no Oceano Atlântico, lançando ao mar cerca de 175 milhões de litros d’água a cada segundo.
As estimativas situam a região como a maior reserva de madeira tropical do mundo. Seus recursos naturais – que, além da madeira, incluem enormes estoques de borracha, castanha, peixe e minérios, por exemplo – representam uma abundante fonte de riqueza natural. A região abriga também grande riqueza cultural, incluindo o conhecimento tradicional sobre os usos e a forma de explorar esses recursos naturais sem esgotá-los nem destruir o habitat natural.
Toda essa grandeza não esconde a fragilidade do escossistema local, porém. A floresta vive a partir de seu próprio material orgânico, e seu delicado equilíbrio é extremamente sensível a quaisquer interferências. Os danos causados pela ação antrópica são muitas vezes irreversíveis.
Ademais, a riqueza natural da Amazônia se contrapõe dramaticamente aos baixos índices sócio-economicos da região, de baixa densidade demográfica e crescente urbanização. Desta forma, o uso dos recursos florestais é estratégico para o desenvolvimento da região.
Com cerca de 5 milhões de quilômetros quadrados, a floresta Amazônica ocupa 60% do território do Brasil, onde abrange os Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Roraima, Rondônia e Tocantins. É a maior floresta tropical do planeta e contém 1/5 da água doce nele existente em estado líquido, graças à bacia do rio Amazonas. A floresta propriamente dita não é uniforme como pode parecer. Ao contrário, conta com três tipos de vegetação. a) Matas de igapó, que se localizam nas áreas baixas, próximas de rios e que estão constantemente inundadas. Nelas, as árvores têm cerca de 20 metros de altura e estão adaptadas para viver em terrenos alagados. b) Matas de várzea: ficam em terrenos um pouco mais elevados, que são inundados apenas temporariamente. c) Matas de terra firme: estendem-se nas regiões mais elevadas e sempre secas. Compõem 80% da floresta. Árvores que têm em média 30m de altura formam compactas, cujo interior é úmido e escuro.
DEVASTAÇÃO DA FLORESTA:
Como outros ecossistemas brasileiros, a floresta Amazônica tem sido vítima de grande devastação, por conta de desmatamentos, queimadas, extração de recursos minerais,construção de estradas, etc. Estima-se que a floresta perca a cada cinco segundos uma área equivalente a um campo de futebol.
Os impactos ambientais são desequilíbrios existentes no meio ambiente causados pelo encontro do homem com a natureza.
São muitos os que afirmam a riqueza desse bioma. Por isso, são retirados da Amazônia quantidades expressivas de uma série de materiais, alimentos, recursos e produtos naturais provenientes desse ecossistema. Sem o correto manejo de algumas matérias primas corremos o risco de tornar estes recursos naturais cada vez mais escassos.
Não se deve generalizar e dizer que isto só acontece devido aos crimes ambientais noticiados pelos meios de comunicação como a captura ilegal de animais e plantas, prejudicando a biodiversidade. Em um ambiente complexo como esse, a derrubada e queima de árvores e do solo, o plantio de outras plantas e o uso de agrotóxicos, a criação de gado são fatores que contribuem para a perda desse bioma rico e importante.
Por conta do período climático mais seco, esse período do ano é propício a propagação do fogo. Mas a maioria dos casos é causada pelo ser humano, seja para destruição de resíduos como lixo ou para "limpar" terreno para o seu cultivo.
O gerente do Programa Amazônia Ricardo Mello, afirma que, no caso da região amazônica, por exemplo, não há um processo natural que provoca queimadas, como o calor que atinge o cerrado.
Segundo ele "Todo fogo [na região amazônica] é de alguma forma iniciado pelo ser humano. Então esse aumento é diretamente causado pela ação do homem"
No começo do mês, o governo do Amazonas decretou situação de emergência em razão de queimadas.
Segundo Mello, na Amazônia historicamente o uso de fogo tem como principal causa o processo de desmatamento. "Depois de desmatar, coloca-se fogo na área. Boa parte do desmatamento que cresceu e vem sendo notícia está se revertendo agora nessas queimadas"
A diretora de ciência do Ipam (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia) Ane Alencar tem a mesma opinião. Para ela, o aumento de queimadas só pode ser explicado pela alta no desmatamento, já que não houve qualquer evento climático extremo que justifique essa situação.
"Neste ano não temos uma seca extrema, como foi 2015 e 2016. Em 2017 e 2018 tivemos um período chuvoso suficiente. Em 2019, não temos eventos climáticos que afetam as secas, como o El Niño, ou eles não estão acontecendo [de maneira] forte. Não tem como o clima explicar esse aumento [de queimadas]"
O Inpe, que levanta os dados de queimadas, foi alvo de críticas recentes do presidente Jair Bolsonaro (PSL). Ele acusou o órgão de estar a serviço de algumas ONGs ao divulgar dados que apontaram aumento do desmatamento na Amazônia. O caso resultou na saída do diretor do Inpe, Ricardo Galvão.
O programa de queimadas do Inpe conta com recursos do Fundo Amazônia. Recentemente, Alemanha e Noruega cortaram verbas que enviavam ao fundo em protesto contra o aumento do desmatamento no bioma.
Outro fator que contribui para o problema este ano é a seca que enfrenta essa região. "Essas queimadas saem das áreas que foram abertas e entram para área de floresta intacta, que chamamos degradação florestal. Ou seja, essas queimadas têm um duplo efeito negativo".
Onde o desmatamento na amazônia cresceu 15% em um ano.
Desde o início da colonização, o homem tem extraído seus recursos na busca por especiarias. Por causa do aumento da população e a construção de rodovias, as florestas foram as mais atingidas. Sem um planejamento adequado, muitos fazendeiros ou famílias não usam os recursos de uma forma correta. Enquanto, o índio só provocava desmatamento áreas necessárias a sua alimentação, não removendo os tocos das árvores ou danificando o solo, os fazendeiros na agricultura e fábricas clandestinas causam a derrubada de madeira ilegal. Onde os focos de incêndios na amazônia aumentam cerca de 50% ao ano. Orgãos como o Instituto Nacional de Pesquisas Espacias (INPE) utiliza sistemas para monitorar estas áreas.
SISTEMAS DE MONITORAMENTO:
SAD:
O SAD, do Imazon, é um dos sistemas mais usados para monitorar o desmatamento da Amazônia, juntamente ao Prodes e ao Deter, que são mantidos pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
O SAD também usa imagens de satélites mas, diferentemente do Prodes e do Deter, não é um dado produzido por agências de governo.
Entenda como o Inpe monitora o desmatamento da Amazônia
O objetivo do SAD é ter um registro mensal do desmatamento e também da degradação florestal, combinando imagens produzidas por diferentes satélites: Landsat 7, Landsat 8, Sentinel 1A e 1B e Sentinel 2A e 2b.
O SAD foi desenvolvido pelo Imazon em 2008 para produzir alertas independentes sobre o desmatamento.
Com a combinação das imagens desses satélites, o SAD observa as mesmas áreas em intervalos de 5 a 8 dias. Nas áreas com tamanho a partir de 1 hectare, o sistema detecta desmatamentos com detalhes de 20 a 30 metros.
Segundo o Imazon, o sistema também monitora as florestas através de nuvens. E acompanha somente as "florestas primárias", ou seja, aquelas que não foram restauradas ou regeneradas.
Outros sistemas
Deter
O Deter é usado desde 2004 para detectar o desmatamento em "tempo real" em áreas maiores do que 3 hectares (30 mil m²). Faz um levantamento mais rápido do problema e gera alertas. Por ser do Inpe, o Deter é um dado oficial do governo.
Mas esses avisos servem para dar apoio a ações de fiscalização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e não devem ser entendidos como taxa mensal de desmatamento. A cobertura de nuvens, intensa na região amazônica, pode impedir que uma área de devastação seja identificada no mês que ela ocorre, e só apareça quando a visibilidade melhorar.
A identificação do desmatamento é feita com base no padrão de alteração da cobertura, como cor, tonalidade, textura, forma e contexto. O sistema permite classificar a alteração como desmatamento, degradação ou exploração madeireira.
Prodes
No caso do Prodes, que também é o Inpe e, portanto, oficial, o levantamento é feito sistematicamente desde 1988. Ele levanta as taxas anuais de desmatamento. O Prodes é o sistema que dá uma visão mais consolidada do problema. cálculos ocorrem durante os períodos de seca, quando a pouca formação de chuva na região, já que as nuvens atrapalham a visibilidade dos satélites.
São usadas aproximadamente 220 imagens do satélite americano Landsat-5/TM, que tem de 20 a 30 metros de resolução espacial (ou seja, cada ponto da imagem corresponde a uma área de 400 a 900m²). Os mesmos pontos do mapa são revistos a cada 16 dias, para minimizar o problema da cobertura de nuvens.
CONCLUSÃO:
O que o governo deveria fazer em relação as essas queimadas era para investir em novos sistemas mais avançados onde esses sistemas deveriam localizar os focos de queimadas com um periodo de tempo mais curto onde seria possibilitado a solução desse foco de queimada com o a absorvento desse fogo, pois não adianta o Brasil ter varios sistemas de monitoramento se esses sistemas não informam o foco de incêndio antes dele está em grande tamanho. O que o Brasil deveria fazer também é colocar em vários locais espalhados dentro da amazônia um sistema de monitoramento que seria monitorado pelo exército(seria a melhor opção até então) para que eles podessem ao menos diminuir a percentagem de desmatamento e de exploração dos recursos da floresta de forma ilegal e sem controle que onde na amazônia é uma das coisas que mais devastam a floresta e que mais acaba com a floresta, e que mesmo com uma grande diminuição da porcentagem desses causa ainda é um dos fatores que mais devastam a amazônia e por fim e não menos importante, era pra o governo implementar em cada estado e município uma educação ecológica ou uma educação sustentável para que a população podesse se conscientizar sobre o mau que é causado por nós mesmos que não cuidamos e quando acontece o que está acontecendo todos começam a jogar o problema um pra cima do outro sendo que a culpa é de todos nós que não cuidamos quando era tempo. Então enquanto nós não mudarmos o nosso jeito de pensar nós não conseguiremos mudar nada.
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2°CV
PROF° Yuri
Misael Araújo
Marco Paulo
David Ferreira
Douglas willian
Eduardo Aníbal
Patrick Santos
Amazônia e a degradação ambiental.
RESUMO:
O desmatamento da Amazônia é um problema conhecido. Para combatê-lo, o Brasil tem uma série de políticas de conservação, sendo o monitoramento por satélite um dos mais importantes. Porém, há um tipo de dano à floresta que acontece de forma praticamente invisível. Os acontecimentos na amazônia mostra que o impacto da degradação florestal pode ser tão perigoso, para plantas e animais, quanto o desmatamento. E esse dano passa quase despercebido pelos satélites.
Segundo os pesquisadores , a influência humana é mais decisiva do que causas naturais nas mudanças sentidas na Amazônia. "Devido ao desmatamento atual, que já cobre quase 20% da Amazônia brasileira, e a degradação florestal que pode estar afetando uma área muito maior, a Amazônia já perdeu de 40% a 50% da sua capacidade de bombear e reciclar a água". O desmatamento da Amazônia aumentou 15% no acumulado de agosto de 2018 a julho de 2019 em comparação com total registrado nos 12 meses anteriores. Os dados são do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), que não é ligado ao governo. A área desmatada nos últimos 12 meses chegou a 5.054 km².
PALAVRAS CHAVE: Amazônia, desmatamento e degradação.
INTRODUÇÃO:
Para entender o assunto de degradação da amazônia é preciso antes diferenciar o desmatamento da degradação. Desmatamento também é chamado de “corte raso”, pois, É quando a floresta é totalmente derrubada, usando métodos como o fogo ou o “correntão”. Já a degradação pode ocorrer por cortes seletivos de madeira ou focos de incêndio. No satélite, quando se vê a área que foi degradada, é possível ver cicatrizes ou manchas, mas a floresta ainda está lá, aparentemente saudável. Mas será que está realmente saudável?Considerando o período entre janeiro e julho, o total da área desmatada foi de 3.348 km². Isso representa uma variação de -0,41% em relação aos mesmos meses de 2018. Mais antes de descobrirmos todas essas coisas, nós vamos descobrir mais sobre as riquezas da amazônia.
DESENVOlVIMENTO:
RIQUEZAS DA AMAZÔNIA:
A Amazônia é quase mítica: um verde e vasto mundo de águas e florestas, onde as copas de árvores imensas escondem o úmido nascimento, reprodução e morte de mais de um-terço das espécies que vivem sobre a Terra.
Os números são igualmente monumentais. A Amazônia é
maior bioma do Brasil: num território de 4,196.943 milhões de km2 (IBGE,2004), crescem 2.500 espécies de árvores (ou um-terço de toda a madeira tropical do mundo) e 30 mil espécies de plantas (das 100 mil da América do Sul).
A bacia amazônica é a maior bacia hidrográfica do mundo: cobre cerca de 6 milhões de km2 e e tem 1.100 afluentes. Seu principal rio, o Amazonas, corta a região para desaguar no Oceano Atlântico, lançando ao mar cerca de 175 milhões de litros d’água a cada segundo.
As estimativas situam a região como a maior reserva de madeira tropical do mundo. Seus recursos naturais – que, além da madeira, incluem enormes estoques de borracha, castanha, peixe e minérios, por exemplo – representam uma abundante fonte de riqueza natural. A região abriga também grande riqueza cultural, incluindo o conhecimento tradicional sobre os usos e a forma de explorar esses recursos naturais sem esgotá-los nem destruir o habitat natural.
Toda essa grandeza não esconde a fragilidade do escossistema local, porém. A floresta vive a partir de seu próprio material orgânico, e seu delicado equilíbrio é extremamente sensível a quaisquer interferências. Os danos causados pela ação antrópica são muitas vezes irreversíveis.
Ademais, a riqueza natural da Amazônia se contrapõe dramaticamente aos baixos índices sócio-economicos da região, de baixa densidade demográfica e crescente urbanização. Desta forma, o uso dos recursos florestais é estratégico para o desenvolvimento da região.
Com cerca de 5 milhões de quilômetros quadrados, a floresta Amazônica ocupa 60% do território do Brasil, onde abrange os Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Roraima, Rondônia e Tocantins. É a maior floresta tropical do planeta e contém 1/5 da água doce nele existente em estado líquido, graças à bacia do rio Amazonas. A floresta propriamente dita não é uniforme como pode parecer. Ao contrário, conta com três tipos de vegetação. a) Matas de igapó, que se localizam nas áreas baixas, próximas de rios e que estão constantemente inundadas. Nelas, as árvores têm cerca de 20 metros de altura e estão adaptadas para viver em terrenos alagados. b) Matas de várzea: ficam em terrenos um pouco mais elevados, que são inundados apenas temporariamente. c) Matas de terra firme: estendem-se nas regiões mais elevadas e sempre secas. Compõem 80% da floresta. Árvores que têm em média 30m de altura formam compactas, cujo interior é úmido e escuro.
DEVASTAÇÃO DA FLORESTA:
Como outros ecossistemas brasileiros, a floresta Amazônica tem sido vítima de grande devastação, por conta de desmatamentos, queimadas, extração de recursos minerais,construção de estradas, etc. Estima-se que a floresta perca a cada cinco segundos uma área equivalente a um campo de futebol.
Os impactos ambientais são desequilíbrios existentes no meio ambiente causados pelo encontro do homem com a natureza.
São muitos os que afirmam a riqueza desse bioma. Por isso, são retirados da Amazônia quantidades expressivas de uma série de materiais, alimentos, recursos e produtos naturais provenientes desse ecossistema. Sem o correto manejo de algumas matérias primas corremos o risco de tornar estes recursos naturais cada vez mais escassos.
Não se deve generalizar e dizer que isto só acontece devido aos crimes ambientais noticiados pelos meios de comunicação como a captura ilegal de animais e plantas, prejudicando a biodiversidade. Em um ambiente complexo como esse, a derrubada e queima de árvores e do solo, o plantio de outras plantas e o uso de agrotóxicos, a criação de gado são fatores que contribuem para a perda desse bioma rico e importante.
Por conta do período climático mais seco, esse período do ano é propício a propagação do fogo. Mas a maioria dos casos é causada pelo ser humano, seja para destruição de resíduos como lixo ou para "limpar" terreno para o seu cultivo.
O gerente do Programa Amazônia Ricardo Mello, afirma que, no caso da região amazônica, por exemplo, não há um processo natural que provoca queimadas, como o calor que atinge o cerrado.
Segundo ele "Todo fogo [na região amazônica] é de alguma forma iniciado pelo ser humano. Então esse aumento é diretamente causado pela ação do homem"
No começo do mês, o governo do Amazonas decretou situação de emergência em razão de queimadas.
Segundo Mello, na Amazônia historicamente o uso de fogo tem como principal causa o processo de desmatamento. "Depois de desmatar, coloca-se fogo na área. Boa parte do desmatamento que cresceu e vem sendo notícia está se revertendo agora nessas queimadas"
A diretora de ciência do Ipam (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia) Ane Alencar tem a mesma opinião. Para ela, o aumento de queimadas só pode ser explicado pela alta no desmatamento, já que não houve qualquer evento climático extremo que justifique essa situação.
"Neste ano não temos uma seca extrema, como foi 2015 e 2016. Em 2017 e 2018 tivemos um período chuvoso suficiente. Em 2019, não temos eventos climáticos que afetam as secas, como o El Niño, ou eles não estão acontecendo [de maneira] forte. Não tem como o clima explicar esse aumento [de queimadas]"
O Inpe, que levanta os dados de queimadas, foi alvo de críticas recentes do presidente Jair Bolsonaro (PSL). Ele acusou o órgão de estar a serviço de algumas ONGs ao divulgar dados que apontaram aumento do desmatamento na Amazônia. O caso resultou na saída do diretor do Inpe, Ricardo Galvão.
O programa de queimadas do Inpe conta com recursos do Fundo Amazônia. Recentemente, Alemanha e Noruega cortaram verbas que enviavam ao fundo em protesto contra o aumento do desmatamento no bioma.
Outro fator que contribui para o problema este ano é a seca que enfrenta essa região. "Essas queimadas saem das áreas que foram abertas e entram para área de floresta intacta, que chamamos degradação florestal. Ou seja, essas queimadas têm um duplo efeito negativo".
Onde o desmatamento na amazônia cresceu 15% em um ano.
Desde o início da colonização, o homem tem extraído seus recursos na busca por especiarias. Por causa do aumento da população e a construção de rodovias, as florestas foram as mais atingidas. Sem um planejamento adequado, muitos fazendeiros ou famílias não usam os recursos de uma forma correta. Enquanto, o índio só provocava desmatamento áreas necessárias a sua alimentação, não removendo os tocos das árvores ou danificando o solo, os fazendeiros na agricultura e fábricas clandestinas causam a derrubada de madeira ilegal. Onde os focos de incêndios na amazônia aumentam cerca de 50% ao ano. Orgãos como o Instituto Nacional de Pesquisas Espacias (INPE) utiliza sistemas para monitorar estas áreas.
SISTEMAS DE MONITORAMENTO:
SAD:
O SAD, do Imazon, é um dos sistemas mais usados para monitorar o desmatamento da Amazônia, juntamente ao Prodes e ao Deter, que são mantidos pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
O SAD também usa imagens de satélites mas, diferentemente do Prodes e do Deter, não é um dado produzido por agências de governo.
Entenda como o Inpe monitora o desmatamento da Amazônia
O objetivo do SAD é ter um registro mensal do desmatamento e também da degradação florestal, combinando imagens produzidas por diferentes satélites: Landsat 7, Landsat 8, Sentinel 1A e 1B e Sentinel 2A e 2b.
O SAD foi desenvolvido pelo Imazon em 2008 para produzir alertas independentes sobre o desmatamento.
Com a combinação das imagens desses satélites, o SAD observa as mesmas áreas em intervalos de 5 a 8 dias. Nas áreas com tamanho a partir de 1 hectare, o sistema detecta desmatamentos com detalhes de 20 a 30 metros.
Segundo o Imazon, o sistema também monitora as florestas através de nuvens. E acompanha somente as "florestas primárias", ou seja, aquelas que não foram restauradas ou regeneradas.
Outros sistemas
Deter
O Deter é usado desde 2004 para detectar o desmatamento em "tempo real" em áreas maiores do que 3 hectares (30 mil m²). Faz um levantamento mais rápido do problema e gera alertas. Por ser do Inpe, o Deter é um dado oficial do governo.
Mas esses avisos servem para dar apoio a ações de fiscalização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e não devem ser entendidos como taxa mensal de desmatamento. A cobertura de nuvens, intensa na região amazônica, pode impedir que uma área de devastação seja identificada no mês que ela ocorre, e só apareça quando a visibilidade melhorar.
A identificação do desmatamento é feita com base no padrão de alteração da cobertura, como cor, tonalidade, textura, forma e contexto. O sistema permite classificar a alteração como desmatamento, degradação ou exploração madeireira.
Prodes
No caso do Prodes, que também é o Inpe e, portanto, oficial, o levantamento é feito sistematicamente desde 1988. Ele levanta as taxas anuais de desmatamento. O Prodes é o sistema que dá uma visão mais consolidada do problema. cálculos ocorrem durante os períodos de seca, quando a pouca formação de chuva na região, já que as nuvens atrapalham a visibilidade dos satélites.
São usadas aproximadamente 220 imagens do satélite americano Landsat-5/TM, que tem de 20 a 30 metros de resolução espacial (ou seja, cada ponto da imagem corresponde a uma área de 400 a 900m²). Os mesmos pontos do mapa são revistos a cada 16 dias, para minimizar o problema da cobertura de nuvens.
CONCLUSÃO:
O que o governo deveria fazer em relação as essas queimadas era para investir em novos sistemas mais avançados onde esses sistemas deveriam localizar os focos de queimadas com um periodo de tempo mais curto onde seria possibilitado a solução desse foco de queimada com o a absorvento desse fogo, pois não adianta o Brasil ter varios sistemas de monitoramento se esses sistemas não informam o foco de incêndio antes dele está em grande tamanho. O que o Brasil deveria fazer também é colocar em vários locais espalhados dentro da amazônia um sistema de monitoramento que seria monitorado pelo exército(seria a melhor opção até então) para que eles podessem ao menos diminuir a percentagem de desmatamento e de exploração dos recursos da floresta de forma ilegal e sem controle que onde na amazônia é uma das coisas que mais devastam a floresta e que mais acaba com a floresta, e que mesmo com uma grande diminuição da porcentagem desses causa ainda é um dos fatores que mais devastam a amazônia e por fim e não menos importante, era pra o governo implementar em cada estado e município uma educação ecológica ou uma educação sustentável para que a população podesse se conscientizar sobre o mau que é causado por nós mesmos que não cuidamos e quando acontece o que está acontecendo todos começam a jogar o problema um pra cima do outro sendo que a culpa é de todos nós que não cuidamos quando era tempo. Então enquanto nós não mudarmos o nosso jeito de pensar nós não conseguiremos mudar nada.
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